
No cenário competitivo atual, o registro de marca deixou de ser uma questão burocrática e tornou-se um ativo estratégico para empresas e empreendedores. Em um mercado cada vez mais dinâmico, garantir a exclusividade da sua marca é essencial para consolidar a identidade do negócio, evitar problemas legais e assegurar o direito de uso exclusivo.
De acordo com a advogada Gizele Eishila, mestranda em Propriedade Intelectual pela UFPE, “o registro de marca é muito mais do que um documento. Ele é a base para que empresas possam crescer e se diferenciar no mercado com segurança.” Sem essa proteção, marcas estão vulneráveis a plágios e disputas judiciais, o que pode comprometer a reputação e os investimentos feitos ao longo dos anos.
Outro ponto crucial é o impacto financeiro de não registrar a marca. Empresas que não protegem seu nome podem ser forçadas a abandoná-lo caso alguém registre primeiro, o que gera custos significativos com rebranding e perda de reconhecimento de mercado. “No Brasil, o registro de marca é feito pelo INPI, mas muitos empresários ainda desconhecem a importância desse processo. Eles não percebem que o custo inicial é pequeno comparado aos prejuízos que podem surgir com a ausência de registro”, alerta Gizele.
Além da proteção jurídica, o registro também agrega valor ao negócio. Uma marca registrada pode ser negociada, licenciada ou até mesmo usada como garantia em contratos. Essa prática está em crescente demanda, especialmente em startups e pequenas empresas que buscam ampliar seus horizontes. “A marca registrada não é apenas um nome protegido; ela se torna um patrimônio da empresa, capaz de gerar receitas futuras e atrair investidores”, afirma Gizele.
Portanto, é fundamental que empreendedores e empresas entendam a relevância do registro de marca e procurem orientação especializada para realizar o processo de forma adequada. O investimento em proteção intelectual é uma estratégia que assegura não apenas o presente, mas também o futuro do negócio.
Rômulo França 81996849395 [email protected]